Continuidade em… http://circunstanciasmsn.blogspot.com
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Continuidade em… http://circunstanciasmsn.blogspot.com
Alvo fácil… sentimental, subconsciente.
Ilustre, mártir.
Território subversivo…
Insólito coração.
Ali onde habitam os tesouros
achados preciosos de inefável valor,
A adversária… proeminente entre os sentidos
Salienta-se, faz-se ouvir,
Circunspecta razão…
via constante de possíveis acertos
e sucintas decisões.
Na adversidade,
Cada um não é um, é meio…
e solitário desvirtua-se de si.
Nada ganha quem tudo perde…
Sentimentalmente afetada, contemplo a impressão a esvair-se,
argumentos da dúvida, real situação
Ainda e sempre impera a vontade,
mas esta mesma regida pela emoção.
Na razão também pode-se desnortear
Justo que nenhum diagnóstico é unânime,
a dor também é exímia ao ensinar.
Revolução de titãs, batalhas internas,
Todavia, em todas as vias…
diante das resistências impostas
Vencida… Contrariada…
lânguida, renuncia a guerreira.
Entrega os pontos,
Contraponto que a voz sabe cantar…
Eu lírico, consciência íntima,
Revolução dentro de mim,
Quem vence? Quem perde?
Ninguém!
Destreza do bom-senso pelo qual se encontra o óbvio…
O infinito, aos cântaros transborda emoção,
E o que deveras permanece é o amor que ali habita,
o senhor da terra, transgressor das regras…
Despindo-se da indumentária de dúvidas
volta-se ao espelho e contempla-se novamente completa!
Duas partes em uma…
À revelia, o amor!
[Verônica Pacheco]
Longe, distante…
perto, interno,
Introspecção…
ponderando atitudes,
peneirando sentimentos…
Momentos de lucidez.
Resquícios… alucinação.
Condição favorável: desmemoriada.
O não saber é virtude…
O que eu penso?
Razão…
Coração…
Reação!
Controvérsias em mim…
Já não ouço certas coisas,
também não as vejo…
Recuso-me à presenciar a indiferença
que faz…
Não estou… sou!
e sendo, me basto…
Não sou mutável… mas mutante.
Conforme o vento,
Sou a tempestade…
Com os pensamentos soltos no ar
contemplo algumas passagens da vida,
Divagando momentos
vejo quão grande é a necessidade em se sonhar,
Sonhando têm-se sempre um caminho,
um norte, a esperança de chegar…
Quem não sonha, não vive de verdade,
Se não sabe que pode,
Nem sequer pensa em tentar…
Não importa há quanto tempo esteja buscando um ideal,
Nunca é tarde para alcançá-lo…
De sonhar não se cansa,
já são tantos os ideais…
Desde que, descobertas as asas,
nada as impede de voar…
Tendo todas as vontades direcionadas,
E muitas possibilidades de acertar,
que diferença fará quantas serão as dificuldades?
O que vale é arriscar…
De que matéria são feitos os seus sonhos?
Os meus posso dizer que são resultados
da minha quase insana necessidade de ter sempre algo a realizar!
[Verônica Pacheco]
A insensatez de minh’alma inquieta meu ser,
e repleta de questionamentos me lanço,
como um barco sem velas, ao mar,
à procura de um cais só encontro o infinito…
Não hei de afogar-me em mágoas então,
O ar rarefeito me faz respirar devagar…
As tempestades que habitam meu âmago me levam e trazem,
Ao mesmo vento que voo, volto…
Há um universo amplo bem aqui, no meu peito,
hei de encontrar-me nesse lugar…
E frente à frente comigo, não necessito palavras,
A essência do meu eu imutável é desde sempre a mesma,
A verdade, eu sinto…
Nada mudou em mim…
Alheia às intempéries do caminho,
e as influências externas,
Sou absolutamente eu mesma,
Demasiado humana…
Insaciável de sonhos e esperanças,
Extremamente Sentimental…!
[Verônica Pacheco]
Hoje o dia acordou mais vivo…
Vejo raios de sol adentrando a minha janela,
Ouço pássaros cantarolando…
Uma melodia está no ar,
Embora ainda tímido e temporário…
O calor vai vencendo,
E aquecendo o que a noite gelou…
Vão-se desfazendo as marcas sólidas impressas pelo frio intenso…
A vida segue o seu curso…
As horas passam,
E a noite há de voltar.
A ausência de calor entorpece os meus sentidos,
Enrijecendo os meus desejos mais profundos…
A luz do sol é o que ainda mantém o meu corpo aquecido,
Mas com o passar do tempo vai-se indo, junto com a esperança efêmera das horas…
É o silêncio da noite, o que acalenta a minha alma,
O que inspira a minha sede de ser… de estar viva!
[Verônica Pacheco]
“Por falta de prego, perdeu-se a ferradura;
Por falta de ferradura, perdeu-se o cavalo;
Por falta de cavalo, perdeu-se o cavaleiro;
Por falta de cavaleiro, perdeu-se a batalha;
Por falta de batalha, perdeu-se o reino!”
Antiga endecha citada por James Gleick em seu livro “A TEORIA DO CAOS”