Revolução

Alvo fácil… sentimental, subconsciente.

Ilustre, mártir.

Território subversivo…

Insólito coração.

Ali onde habitam os tesouros

achados preciosos de inefável valor,

A adversária… proeminente entre os sentidos

Salienta-se, faz-se ouvir,

Circunspecta razão…

via constante de possíveis acertos

e sucintas decisões.

Na adversidade,

Cada um não é um, é meio…

e solitário desvirtua-se de si.

Nada ganha quem tudo perde…

Sentimentalmente afetada, contemplo a impressão a esvair-se,

argumentos da dúvida, real situação

Ainda e sempre impera a vontade,

mas esta mesma regida pela emoção.

Na razão também pode-se desnortear

Justo que nenhum diagnóstico é unânime,

a dor também é exímia ao ensinar.

Revolução de titãs, batalhas internas,

Todavia, em todas as vias…

diante das resistências impostas

Vencida… Contrariada…

lânguida, renuncia a guerreira.

Entrega os pontos,

Contraponto que a voz sabe cantar…

Eu lírico, consciência íntima,

Revolução dentro de mim,

Quem vence? Quem perde?

Ninguém!

Destreza do bom-senso pelo qual se encontra o óbvio…

O infinito, aos cântaros transborda emoção,

E o que deveras permanece é o amor que ali habita,

o senhor da terra, transgressor das regras…

Despindo-se da indumentária de dúvidas

volta-se ao espelho e contempla-se novamente completa!

Duas partes em uma…

À revelia, o amor!

[Verônica Pacheco]

Sobre Verônica

...Liberdade é Pouco, o Que eu Desejo Ainda Não Tem Nome... [Clarice Lispector]
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